As temáticas que envolvem o ESG (Environmental, Social and Governance em inglês), conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é sustentável ambientalmente, socialmente consciente e corretamente gerenciada, passarão a ser discutidas nos fóruns regionais promovidos pelo grupo Brasil Export a partir do ano que vem.
O anúncio foi feito pelo CEO do grupo, Fabrício Julião, em sua participação na abertura do evento InfraESG Talks, iniciativa inédita da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizada em parceria com o Brasil Export, na terça-feira (21), na B3, em São Paulo.
“Para nós é muito importante trabalhar essa pauta do ESG ao longo do nosso calendário do ano que vem. Inserir as discussões sobre ESG nos nossos fóruns regionais e não só no setor portuário, mas também no ferroviário, hidroviário e rodoviário”, citou Julião.
Felipe Queiroz, diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e Guilherme Peixoto, Superintendente de Licitações da B3 também participaram da abertura do evento. “É uma alegria receber este evento – que discute o país – na B3”, declarou Guilherme.
O ESG é um conceito que vem crescendo ano a ano por oferecer à gestão de companhias globais, estatais ou privadas, maneiras de implementar diretrizes relacionadas à sustentabilidade ambiental das operações, inclusão e diversidade na formação das equipes de profissionais e práticas anticorrupção nas diretorias.
Ciente da importância do tema, a ANTT lançou em junho deste ano o Ciclo ESG da ANTT, que tem como objetivo integrar as boas práticas ambientais, sociais e de governança à cultura organizacional da agência e aos contratos de concessão regulados e fiscalizados por ela.
Para a ANTT a medida é um compromisso de responsabilidade, sustentabilidade, ética e transparência motivado pela preocupação com o futuro e pelo entendimento da necessidade de ser um agente de mudanças.
No lançamento do programa, em junho, Felipe Queiroz disse que a agência já entende o ESG como um “fato” e, neste sentido, a ANTT pode ser “um agente de transformação no âmbito do desenvolvimento da infraestrutura sustentável”.
